Grupo lança enquete popular sobre a circulação de carroças no Centro

Foto: Pedro Piegas (Diário)

O grupo que defende o fim das carroças, junto com o gabinete do vereador João Kaus (MDB), iniciou, na manhã desta quarta-feira, uma enquete para ouvir a população sobre o tema. Em uma tenda montada em cima do Largo Viaduto Evandro Behr, os organizadores colheram a opinião de quem circulou pelo local em relação à pergunta: "proibição das carroças com tração animal - sim ou não?

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Kaus é autor de um projeto que proíbe a circulação de carroças na área central de Santa Maria, em tramitação na Câmara de Vereadores. Contudo, a proposta recebeu parecer contrário da Procuradoria Jurídica da Casa, que avaliou a proposta como institucional, uma vez que cria atribuições e gastos ao Executivo. Como, para dar fim a esses veículos com tração animal no Centro, é preciso encontrar alternativas de geração de emprego e renda para os carroceiros que tiram o sustento da reciclagem, a missão caberá à prefeitura. Mas, apesar do parecer desfavorável, o vereador resolveu levar adiante o projeto, que, hoje é analisado por uma comissão especial, já que, na sua interpretação, não gera despesas para o Executivo. Ao final, caberá ao plenário a decisão de aprovar ou barrar a proposta.

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Esse é um tema que, em algum momento, a gestão municipal terá de enfrentar devido ao trânsito complicado na cidade e aos maus-tratos com os animais verificados com frequência no município.

Porém, a prefeitura terá de, ao mesmo tempo, resolver a questão social das famílias.

Definida a empresa dos microchips para os cavalos
Em relação ao cuidado com os equinos, a prefeitura de Santa Maria começa a avançar. Ontem, foi definida a empresa responsável pelo fornecimento dos microchips para a identificação eletrônica: será a Evolução Pet Comércio de Produtos para Banho/Tosa e Veterinária Ltda, de São Paulo. Serão adquiridos 500 identificadores eletrônicos no valor de R$ 2,4 mil, além de dois aplicadores reutilizáveis e dois leitores de microchips. Ao total, o investimento será de R$ 3,34 mil.  

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Com a microchipagem, os equinos existentes na cidade serão monitorados pela Central de Bem-Estar Animal e seus donos poderão ser identificados em caso de cavalos soltos nas vias públicas, envolvidos em acidentes ou em situação de maus-tratos.